23 jan 2025

“Ser parte do Tambores de Aço e agora estar na faculdade é algo que mudou totalmente o meu caráter. Eu não sei falar ao certo como seria a minha vida hoje se eu não tivesse feito parte da Fundação CSN. Aprendo muita coisa e sou muito feliz aqui.” – João Henrik de Andrade, junto com Laís Bernardo, atuais bolsistas do grupo Tambores de Aço 

O grupo Tambores de Aço já tem mais de uma década de atuação promovendo a difusão cultural e proporcionando crescimento e desenvolvimento sociocultural a jovens por meio da expressão artística e musical. Formado por 20 jovens músicos bolsistas, todos oriundos do Garoto Cidadão, com idade entre 15 e 20 anos, o grupo musical da Fundação CSN viajou pelo Brasil com a turnê Nossas Raízes, com apresentações em cinco estados diferentes a bordo do caminhão-palco itinerante. A iniciativa é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. 

Nesse tempo de estrada, o grupo já marcou presença em grandes eventos, como Fórum Brasil Diverso (SP), na 35ª Bienal de São Paulo, no Festival Vale do Café (RJ), na Bienal do Livro de Volta Redonda (RJ), no 22º Festival de Inverno de Bonito (MS), no Festival de Cinema de Vassouras (RJ) e na Expotur Rio 2023, entre outros. 

João Henrik de Andrade conta que, como sua família materna é composta de musicistas, ele cresceu ligado à música. No Tambores de Aço há três anos, João está à frente do vocal e do cavaquinho e se tornou um dos sete integrantes do grupo contemplados em 2024 com bolsa de estudos para cursar a graduação em Música no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM). Foi nesse último ano que ele conseguiu seu primeiro emprego, no qual atua como assistente de produção cultural no Centro Cultural Fundação CSN.  

Em 2023, houve um amadurecimento profissional do grupo ao lançar a turnê Nossas Raízes, que contou com a produção de nomes renomados do cenário musical brasileiro, incluindo integrantes da equipe do artista Criolo. O processo tem a direção de percussão, direção artística e produção musical de Maurício Badé; arranjo de Gian Correa; direção de percussão de Jefferson Santiago; e direção de cordas dedilhadas de Ricardo Rabelo.  

Para João, tem sido “incrível ver os participantes do grupo neste momento atual”. Ele destaca o amadurecimento da colega de grupo, Laís Bernardo, “com quem troco conversa direto, sempre comentando um com o outro sobre como a gente evoluiu nesse tempo na área da música”. Integrante do Tambores de Aço há dez anos, Laís conta que foi com o grupo musical que realizou viagens e vivências até então inimagináveis: “Conhecemos muitos lugares. Nunca me imaginei indo para Curitiba. Viajamos para o Mato Grosso do Sul e a Paraíba de avião, foi sensacional! Eu nunca tinha viajado de avião”. 

Com a oportunidade de estudar o que sempre quis, Laís comenta: “Está estampado na minha cara o tanto que eu estou feliz com isso! Eu não imaginava. Sou muito grata pela oportunidade”. Agora, como aluna do curso de graduação em Música na UBM e colega de classe de João Henrik, ela diz que estar estudando o que gosta é uma importante ferramenta “para a minha formação e habilitação profissional, para que eu consiga ser uma profissional diferenciada no mercado”. Como tenor no Tambores de Aço, Laís explica que as aulas do grupo são divididas em três habilidades: a prática de musicalização teórica; a parte de canto e coral; e a prática técnica dos próprios tambores de aço como instrumentos. 

“Com as aulas, fui aprendendo muita coisa e me apaixonando mais ainda pela música”, reforça Laís. Agora, aos 21 anos, ela se diz muito grata pelas oportunidades: “o mais legal disso tudo é que eu não estou fazendo sozinha, tenho os meus amigos que me ajudam. Quando eu sei uma coisa ou outra pessoa não sabe, a gente vai se ajudando”. 

Essa e outras histórias você pode conferir em nosso Relatório de Impacto.