“Quando eu penso sobre a minha jornada até aqui, é impossível não expressar a minha profunda gratidão ao Centro Cultural Fundação CSN. O compromisso incansável com o desenvolvimento cultural e artístico tem sido um farol de esperança e oportunidade não apenas para mim, mas para inúmeros outros artistas.”
Matheus Fernandes dá vida à drag queen Lílly Riúby há dez anos. Ao longo do seu percurso artístico, com desafios e conquistas, como parte da comunidade LGBTQIA+, o Centro Cultural desempenhou um papel importante na vida de Matheus: “É uma grande fonte de apoio, que proporciona recursos e oportunidades que moldaram minha expressão artística e a minha visão de mundo”, ele revela.
O primeiro contato de Matheus com as artes aconteceu por meio da Fundação CSN, quando ainda estava na escola e assistiu a um grupo de teatro numa apresentação em cima do caminhão-palco da Fundação. “Acredito que a primeira vez que vi foi o caminhão para o Ziraldo. Aquilo ali me encantou! Em seguida, eu procurei saber como faria para ingressar num grupo de teatro que existia na escola”, diz.
Ele comenta que sempre que passava em frente ao Centro Cultural, o local chamava a atenção por “sair dos padrões tradicionais”. Quando jovem, Matheus passou a se apresentar diversas vezes no espaço: “a instituição tem sido uma fonte de apoio, proporcionando recursos e oportunidades que moldaram não apenas a minha expressão artística, mas também a minha visão de mundo”, relata.
Foi por meio da parceria com o Centro Cultural que Matheus conseguiu realizar, em 2023, a primeira edição do prêmio “Orgulhe-se”, que visa identificar, reconhecer, incentivar e trazer visibilidade à comunidade LGBTQIA+ do Sul Fluminense. “A memória desse evento eu vou levar para a vida toda! Foi um feito muito significativo na minha vida e, provavelmente, na vida de todos que estavam presentes naquela noite”, conta. A apresentadora do evento foi Lílly Riúby, quem Matheus define como “o alter ego de tudo que eu não posso ou não consigo ser por si só. Ela é a minha homenagem mais singela às mulheres. Ela é o exagero de um mundo mais belo, divertido e exuberante”.
Para ele, o Centro Cultural é o lugar que “abre as portas para nos receber e nos acolhe! Que este espaço sempre trabalhe em prol da promoção da diversidade, inclusão e enriquecimento cultural. Que possamos sempre juntos inspirar e ser inspirados, criar e celebrar, sonhar e realizar”.
Essas e outras histórias você pode conferir em nosso Relatório de Impacto.