19abr
Fundação CSN completa 63 anos

Neste 20 de abril, a Fundação CSN completa 63 anos. São mais de 6 décadas transformando vidas e comunidades e construindo histórias, que são feitas por cada uma das pessoas que compõe a instituição, nas 37 cidades em que temos atuação direta. São pessoas que, ao longo de todos esses anos, possuem trajetórias entrelaçadas com a da Fundação CSN. Ampliar oportunidades em educação e cultura é um trabalho possível a partir do comprometimento e dedicação de cada uma dessas pessoas que fazem parte da nossa história.  

Confira algumas das histórias que cruzam a linha do tempo desses 63 anos de Fundação CSN:

Agostinho Miranda entrou para a Fundação CSN – à época, sob gestão pública – em 1979, como aluno do Curso de Aprendizagem Industrial (CAI), no Centro de Educação Tecnológica (CET) – escola da Fundação CSN em Congonhas (MG). Mais tarde, já formado, em 1987, se tornou instrutor do curso de Eletricidade Predial e Industrial, também no CET – ele conta que, nesse período, formou muitos jovens que se tornaram grandes profissionais na CSN. Foi em 2004 que Agostinho assumiu a função de coordenador na escola, se tornando responsável pela área de manutenção, abastecimento, patrimônio e orçamento. 

A história de Agostinho com o CET ultrapassa gerações, uma vez que, “por aqui [CET], também já passaram meus filhos, que cursaram Ensino Médio, e hoje já são formados”. Nesses 37 anos como parte da Fundação CSN, ele diz ter aprendido muito: “superamos dificuldades, encontramos caminhos novos, desenvolvemos parcerias, relacionamentos e amizades. Juntos, compartilhamos ideais, preocupações, sonhos e vitórias”. 

Ainda no final da década de 1980, Cláudia de Medeiros iniciava a trajetória junto da Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), que ainda estava sob gestão pública – outra escola da Fundação CSN, em Volta Redonda (RJ). Foi em 1989 que ela começou a exercer atividades no setor de reprografia e, em seguida, sendo transferida para o setor de datilografia. Em abril do mesmo ano, passou a trabalhar na secretaria da escola, setor em que permaneceu por 19 anos. 

Entre 1992 e 1993, vivenciou a ETPC também enquanto aluna, tendo realizado o Curso Técnico Subsequente de Administração. Cláudia, ou Claudinha, como é carinhosamente chamada por todos, revela sentir “muito orgulho de, além de ser funcionária, ter sido aluna de uma instituição com um ótimo ensino e que realmente abre portas”, revela. Em 1996, passou a ser Técnica Administrativa.  

Ela conta que, em todos estes anos, adquiriu “um conhecimento profundo das atividades da secretaria e da Escola como um todo, conquistando uma experiência que muito me ajudou. Realizei muitas matrículas, vi muitos alunos se formando e pude participar da conquista profissional de muitos ao retornarem e nos relatarem seus sucessos alcançados. Ouvir as histórias exitosas de nossos alunos no mercado de trabalho não tem preço!” 

Atualmente, Cláudia segue contribuindo com a ETPC através das atividades de Secretária Escolar. Ao longo das quase três décadas na instituição, ela conta que pôde vivenciar a abertura de muitos cursos novos, atendendo a demanda do mercado, bem como as inovações tecnológicas que facilitaram e contribuíram para a melhoria do processo ensino-aprendizado dos alunos e do trabalho dos colaboradores. 

Claudinha declara o carinho pela instituição ao longo desses 35 anos de trabalho: “O sentimento hoje é de gratidão. Gratidão pelos conhecimentos, pelos aprendizados, pelos desafios enfrentados e vencidos, que me fizeram amadurecer como profissional, pelas experiências e pelas oportunidades. Me sinto privilegiada e feliz por fazer parte da história da Fundação CSN, uma instituição que levarei para sempre no meu coração”. 

Já Darlene Mariana da Silva compartilha 32 anos junto do Hotel-escola Bela Vista, localizado em Volta Redonda e que, em 2005, passou a ter administração da Fundação CSN. Atualmente, ela é chefe da governança do hotel e diz se sentir “muito importante de poder ajudar a construir a história da Fundação CSN por tantos anos. Me sinto uma peça principal desse espaço aqui, porque eu quando cheguei não imaginava ficar tanto tempo e me apaixonei”. Ela diz ter apaixonado pela trajetória, pelas conquistas, pelos aprendizados e “por tudo que eu vivi e vivo até hoje nesse espaço”.  

Darlene revela que seu primeiro trabalho foi no Hotel Bela Vista e, mesmo depois de tantos anos, “cada dia que eu chego aqui, para mim, parece que é o primeiro dia, porque é muito gratificante fazer parte desse espaço e saber que aqui eu me encontro. Acho que tem aquela troca do trabalho com a vida. aqui eu consigo movimentar a minha vida pessoal e a minha vida profissional. Eu consigo mesclar as duas coisas e me sentir reconhecida, valorizada, realizada”.  

Desde que entrou para a equipe do Hotel Bela Vista, Darlene passou pelas mais diversas áreas: fez parte dos serviços gerais, quando trabalhava na área social, limpando. Mais tarde, passou a atuar como camareira do Hotel, até receber o convite para ser telefonista e recepcionista. Hoje, ela coordena governança. “Muitas funções e sigo aí com a minha trajetória. Espero ficar por mais um tempo!” 

Em São Paulo, Edileuza Gomes entrou para o setor administrativo em 2008: “nem parece verdade que já se passaram 15 anos! Entrei como Assistente Contábil e hoje sou Analista Fiscal”, ela explica. Por todos esses anos, Edileuza diz que tem encarado cada desafio como oportunidade de crescimento: “Aqui cresci, evolui e me tornei uma profissional melhor. O resultado disso é a minha paixão pelo que faço”. Em mais de uma década na instituição, Edileuza afirma ter ganhado mais conhecimento técnico, proatividade e capacidade de adaptação. 

Atualmente, ela é responsável pela análise, conferência e classificação das Notas fiscais e entradas e serviços de toda a Fundação, incluindo cálculo de tributos Federais/Estaduais e Municipais e a apuração mensal dos tributos retidos na fonte.  

Ao se formar em Ciências Contábeis com o auxílio da Fundação, ela conta que conseguiu “realizar o sonho de conseguir terminar os estudos” e que sente “muito amor pelo meu trabalho. Me dedico ao máximo em tudo que me proponho a fazer. Olho para trás com orgulho do meu percurso aqui dentro”. 

Já a história de Letícia Costa cruzou com a da Fundação CSN quando ela ainda tinha 18 anos, hoje está com 32. Atual coordenadora do Tambores de Aço, Letícia também já passou pelo Garoto Cidadão, onde foi educadora por 11 anos, porque, segundo ela, é como educadora que é possível fazer e ver o processo de perto, além de criar em conjunto. “Entrei na Fundação CSN quando eu era uma menina cheia de sonhos, igual os nossos meninos e meninas. Se hoje sou a profissional que eu sou, se hoje a pessoa que eu sou, os valores da vida que eu acredito, grande parte eu aprendi aqui”, ela declara.  

Letícia conta que, ainda no Garoto Cidadão, “foram muitos aprendizados. Sempre tive a sensação de que, a cada ano, a gente ficava melhor – tanto na forma do fazer no dia a dia, quanto na entrega das produções”. Ela passou a coordenar a equipe do Tambores de Aço em 2022 e “o que eu puder fazer para que esses meninos e meninas conquistem o mundo, eu vou fazer”, porque, “quero sempre poder cuidar, continuar instruindo nessa pedagógica, sempre podendo reinventar, criar e entregar o melhor. Eu tenho muito orgulho de trabalhar aqui, primeiro pela autonomia que a gente tem, de ser escutada, pelas nossas criatividades serem acolhidas e, a partir disso, a gente ter muita vontade para fazer”. 

Já a trajetória de Flavio Teixeira junto da Fundação CSN, carinhosamente chamado por todos por Flavinho, atual coordenador das unidades de Bonito e Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, iniciou quando ele ainda era criança, como educando do Garoto Cidadão, há 25 anos. “Tive a oportunidade de vivenciar diferentes projetos dentro da Fundação, em que pude me identificar dentro da área cultural, seja como educando, bolsista, músico, produtor cultural e agora como coordenador de polo”. Flávio conta que, durante esses anos, buscou experiências diferentes da área cultural e consegue ver o quanto oportunidades podem impactar e proporcionar sonhos. Com as mais de duas décadas na instituição, ele espera que “juntos, possamos, cada vez mais, proporcionar experiências e vivências dentro da arte e cultura, que possam inspirar e oportunizar sonhos de crianças e adolescentes”. 

Outro jovem que cruzou o caminho do Garoto Cidadão ainda criança é Lucas Elismar, que entrou para o Garoto Cidadão de Araucária (PR) aos 12 anos: “uma idade para me descobrir e me entender”, conta. No projeto, ele participou de diversas oficinas: de dança, de teatro, canto, instrumento. E foi com as atividades de música com que mais se identificou. Segundo ele, dentre os vários instrumentos que teve a oportunidade de aprender, “o violino tem um lugar especial no meu coração”. 

Lucas afirma que foi o que foi a Fundação CSN que “me abriu as portas para o mundo, me mostrou os caminhos: aprendi a sonhar, a me posicionar no mundo, a me ver no mundo e como alguém com real poder de transformá-lo”. Atualmente, ele faz parte do Conselho de Política Cultura de Araucária e é sócio fundador da Associação Juventude Araucariense (AJA).  

“Com todas as oportunidades que me foram proporcionadas pela instituição, eu entendi o que é aprender todo dia, aprendi a valorizar a importância de fazer em conjunto”, afirma. Ainda no Garoto Cidadão, ele descobriu que a possibilidade de cursar a faculdade de música e que “aquele lugar também poderia ser meu”, ele relata. Lucas oi auxiliado pelos educadores do projeto em todas as etapas para prestar o vestibular e realizou o sonho de ser aprovado no curso de Licenciatura em Música, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná.  

Hoje, aos 23 anos, Lucas Elismar é, também, educador no Garoto Cidadão: “tudo se deve ao carinho que recebi de cada pessoa da Fundação CSN, o amor que recebi e ainda recebo até hoje, me transformou, me transforma e me ajuda a transformar o mundo um pouquinho de cada vez”. Ele diz que, neste momento, se sente seguro para enfrentar os desafios da vida, porque “acredito em um mundo fraterno e sei que sempre terei alguém para me apoiar, afinal, no Garoto Cidadão nós fazemos isso todo dia”. 

Nathan Vicente, de 20 anos, também tem a trajetória dividida entre ser educando enquanto criança e hoje ser funcionário da Fundação CSN. Entrou para o Garoto Cidadão de Congonhas (MG), em 2012, aos 9 anos. Como educando, aprendeu a tocar diversos instrumentos, desde trompete, percussão, até o violoncelo, que é o instrumento que carrega como hobby até hoje. 

Aos 17 anos, ele participou da primeira turma do Mentoria Cidadã, entre 2021 e 2022. Nathan conta que “foi um momento que me preparou para o mercado de trabalho, porque, depois disso, eu estava entrando para o programa de Jovem Aprendiz da Fundação CSN. E então, me formei no curso de eletromecânica, já como aprendiz”. Nessa época, a vontade de entrar para a faculdade foi aumentando, mas a dúvida sobre qual curso seguir ainda existia. Foi por meio de uma da aula de projeto de vida e da expressão da arte que descobriu que queria fazer jornalismo. Por influência e apoio do Garoto Cidadão, então, ele prestou o ENEM, se preparou, estudou, e hoje cursa Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Universidade Federal de São João Del Rey.  

À época, estava para ser inaugurada a unidade do Garoto Cidadão em Barroso, cidade ao lado de São João Del Rey, onde Nathan mora e estuda. “Então, eu tive a oportunidade de integrar a equipe de professores da nova unidade como educador de Cultura e Cidadania. Hoje, eu sinto que todo meu aprendizado dentro da Fundação CSN, toda a minha formação cultural e social faz muita diferença para que eu possa estar contribuindo com os educandos da mesma forma que contribuíram para a minha formação”, ele revela. Nathan ressalta que passou 12 anos no Garoto Cidadão, desde criança, e hoje poder retornar significa contribuir com a formação das crianças e “isso me dá uma alegria enorme”. 

Judith Pimentel se juntou à Fundação CSN recentemente, ainda em 2023. Aos 37 anos e nascida na cidade de Pilões, na Paraíba, se mudou para São Paulo ainda aos 19 anos. Na capital paulista, concluiu a graduação em serviço social e acumulou algumas experiências profissionais. No ano passado, ela teve a “grata surpresa de voltar para a Paraíba, e assumir a unidade do Garoto Cidadão na cidade de Alhandra”, ela comenta.  

Ela não teve dúvidas em aceitar oportunidade, apesar de imaginar “o quão desafiador seria, porque eu tinha certeza do tamanho do caminho que se abrira para mim naquele momento, então seria muito mais que um trabalho”. Para Judith, se juntar à Fundação CSN na Paraíba significava “retornar para perto dos familiares, já formada, e trabalhando em uma instituição incrível”. Desde então, ela conta que se sente “realizando sonhos que um dia pareciam não ser para mim e agora, estando aqui na Fundação CSN, quero muito aprimorar os meus conhecimentos técnicos, os meus conhecimentos pessoais para que eu possa continuar me desenvolvendo enquanto pessoa, enquanto profissional e crescer junto com a Fundação CSN”