24jun
Tambores de Aço leva turnê para Minas Gerais e Paraná

O grupo foi convidado para fazer parte das aberturas das itinerâncias 35ª Bienal de Artes nas cidades de Belo Horizonte e Curitiba com repertório de samba raiz 

Em março, o grupo musical da Fundação CSN passou pelo Paraná com a turnê “Nossas Raízes” com um repertório repleto de samba raiz, incluindo canções clássicas como “Pelo Telefone”, “Voz do Morro” e “Sonho Meu”.  

A apresentação aconteceu no Museu Oscar Niemeyer (MON), durante a abertura da itinerância da 35ª Bienal de São Paulo. Tamanho foi o sucesso dessa primeira apresentação, que a equipe do MON, impressionada com o grupo, convidou o Tambores de Aço para voltar ao museu no dia seguinte, dessa vez para a abertura do Parque de Esculturas do MON, chamado “MON Sem Paredes” – ação que contou com a presença do Governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior. Já no segundo dia, o grupo marcou presença no Museu da Imagem e do Som (MIS) na programação “Quarta Cultural”. As programações foram abertas ao público.  

André Leonardi, Gerente Geral da Fundação CSN, ressalta a importância da parceria entre Fundação CSN e Bienal de Artes de São Paulo: “A presença do Tambores de Aço como parte da programação oficial da Bienal de Artes de São Paulo estreita ainda mais essa nossa relação entre a Fundação CSN e a Bienal”. Quando Antônio Thomaz Lessa Garcia, superintendente executivo da Fundação Bienal de São Paulo, e toda a Bienal viu a potência musical, a beleza artística do Tambores de Aço da Fundação CSN, “nos perguntaram se poderíamos repetir a apresentação que realizamos em São Paulo nessas itinerâncias que estão fazendo pelo Brasil”, relembra Leonardi.   

O Gerente Geral pontua que o grupo, além de marcar presença na abertura da itinerância da Bienal em Curitiba, também estará presente em outras itinerâncias, “nas regiões que são muito relevantes também para a CSN, com destaque para Belo Horizonte (MG). Então foi com muita alegria que os Tambores de Aço da Fundação CSN puderam participar da abertura da itinerância da Bienal no MON, talvez dos mais novos e de referência para Curitiba e para o Brasil”.   

Para Marcela Pereira, que fica à frente do double second na equipe do Tambores de Aço, “foi uma experiência incrível poder tocar em dois museus e ter a plateia lotada. Poder ver, ali de cima do palco, a emoção do público ao nos ouvir é indescritível. Inclusive, nessa nossa passagem pelo Paraná, pudemos presenciar muitas crianças na plateia e adoramos ver como as carinhas se mostram tocadas pelas apresentações e pelo samba”.   

Durante a turnê em Curitiba, a Secretaria de Cultura do município disponibilizou os nomes de mais museus da cidade que poderiam recepcionar o Tambores de Aço. Dentro da proposta cultural de cada instituição, o MIS dialoga diretamente com o Tambores de Aço. “A diretora do MIS nos recebeu com muito carinho, a apresentação que aconteceu durante a programação ‘Quarta Cultural’ foi um sucesso. Acreditamos que essa primeira experiência inicia uma parceria bastante frutífera com a Secretaria de Cultura de Curitiba”, comentou Letícia Costa, coordenadora do grupo Tambores de Aço.  

O grupo também passou pela cidade de Araucária, cidade em que o Garoto Cidadão está presente e “seguimos com a turnê para a Bienal em Belo Horizonte, Festival Vale do Café, Festival de Cinema de Vassouras, Festival de Inverno de Bonito, Festival Nacional de Música e Bandas em São Paulo e outras mais”, complementa a coordenadora.  

Impactado com a presença do grupo musical da Fundação CSN, Jader Alves, pontou, ainda, que o Museu Oscar Niemeyer deseja “sucesso sempre para o Tambores de Aço e que eles possam voltar outras vezes para Curitiba, e que a gente possa seguir apreciando a arte do grupo. Foi um prazer enorme, muito grande mesmo, conhecê-los e tê-los aqui conosco nessas apresentações”. 

Em junho, o Tambores de Aço também esteve presente na abertura da itinerância da 35ª Bienal de São Paulo no Palácio das Artes de Belo Horizonte (MG), realizada no dia 20 de junho. A coordenadora do grupo musical relata, ainda, que, nas duas turnês, tanto em Minas Gerais quanto no Paraná, as pessoas ficaram extasiadas quando o grupo subiu ao palco: “ficaram muito interessadas em nos ter mais vezes nessas cidades, em outros eventos. A experiência que a gente tem diante disso é de sempre sermos muito bem recebidos em todos esses locais”.