Em dezembro, a Fundação CSN marcou presença no evento de assinatura do termo Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, com a participação de André Leonardi, Gerente Geral da Fundação CSN, e Denise Martins, Gerente de Serviços Educacionais da instituição.
Com o tema “um chamado para a ação”, a proposta do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes é convidar aqueles que assinaram o documento a “assumirem o livre compromisso, dentro de suas possibilidades, de implementar medidas concretas, direcionadas e efetivas até o ano de 2030”, de acordo com a comunicação oficial. A iniciativa é, então, uma forma de enfrentar o desafio da inclusão produtiva dos jovens.
Partindo da premissa de que “a juventude brasileira é uma juventude trabalhadora. Os jovens desempenham um papel fundamental, sendo eles os principais beneficiários e agentes de transformação nesse processo”, o Pacto visa enfrentar o desafio da inclusão produtiva desses jovens mobilizando a sociedade civil – incluindo os próprios jovens –, e instituições formadoras, como a Fundação CSN, por meio do diálogo social.
Com a assinatura do termo por parte de instituições como a Fundação CSN, o pacto prevê:
- Oferecer subsídios e financiamento para organizações que trabalham diretamente com jovens, apoiando programa de capacitação, treinamento vocacional, economia solidária, economia criativa e a criação de oportunidades de emprego formal, remunerado e protegido;
- Oferecer e apoiar programas de capacitação e treinamento para jovens, auxiliando no desenvolvimento de habilidades e competências relevantes para o mercado de trabalho;
- Estabelecer parcerias com empresas a fim de criar oportunidades de formação, estágio remunerado, primeiro emprego e aprendizagem profissional para jovens;
- Oferecer orientação profissional e ajudar jovens a estabelecer conexões importantes para o mercado de trabalho;
- Realizar pesquisas e análises sobre o emprego juvenil identificado desafios, tendências e melhores práticas;
- Apoiar e participar instancias de diálogo social ampliado para colaborar na criação de programas e soluções eficazes para o emprego de jovens.
Para Denise Martins, Gerente de Serviços Educacionais da Fundação CSN, ao assinar o termo, a Fundação CSN está “caminhando para aquilo que realmente diz respeito a uma política social que visa atender ao adolescente em situação de vulnerabilidade social”. Denise esclarece que, nesse sentido, o programa de Aprendizagem da Fundação CSN é uma das iniciativas que buscam atender jovens que, via de regra, não teriam a oportunidade de ingressar numa grande empresa – um contraponto às vagas que são preenchidas apenas por jovens já preparados para o mercado de trabalho. “Com a assinatura do pacto, a legislação começa a ser efetiva, visto que passa dar foco nesses jovens que estão começando. E nós, enquanto Fundação CSN, temos o orgulho de fazer parte dessa iniciativa!”.
Antes da assinatura do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, o programa de Aprendizagem da Fundação CSN começou, junto com a TraxTerra de Volta Redonda, o movimento de receber jovens que estão vivenciando as primeiras experiências no mercado de trabalho. Com essa ação, a Fundação CSN foi reconhecida como uma instituição social com o Prêmio Empresa Parceira da Aprendizagem.
Um dos propósitos da Fundação CSN é transformar a vida de jovens oportunizando formação de qualidade, em consonância com o ODS 04. Foi pensando nisso que o nosso programa de Aprendizagem idealizado, há 60 anos, com o objetivo de inserir jovens de 14 a 24 anos em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho de forma qualificada e contribuir para que esses mesmos aprendizes também sigam estudando. O programa tem 155 empresas parceiras e, apenas no último ano, 1.411 jovens foram atendidos.
A nossa Aprendizagem conversa diretamente com o Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, uma vez que o documento já prevê parcerias com empresas a fim de criar oportunidades de formação, estágio remunerado, primeiro emprego e conhecimento profissional para esses jovens.
Outra iniciativa da Fundação CSN que também está em consonância com o pacto é o Capacitar para Crescer, programa lançado em 2023 que tem foco no desenvolvimento social de jovens de 14 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social, a fim de capacitá-los para participarem do programa Jovem Aprendiz. Isso porque ofertas de programas de capacitação e treinamento para que jovens sejam auxiliados no desenvolvimento de habilidades e competências relevantes para o mercado de trabalho também estão previstas no documento.
Nesse mesmo caminho, também realizamos o Capacitar Hotelaria que, desde 2006, proporciona oportunidades de qualificação para jovens de 16 a 29 anos que estão em busca do primeiro emprego ou desejam ingressar no setor de hotelaria e serviços, oferecendo práticas de aprendizado e uma oportunidade de inclusão social. Em 2023, 1.6011601 jovens entraram no mercado de trabalho e tiveram suas perspectivas de carreiras transformadas por meio das nossas iniciativas.