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Histórias que Ficam 1ª edição

Lançada em 2011, a primeira edição ofereceu aos realizadores selecionados a oportunidade de participarem de laboratórios e consultorias com cineastas renomados ao longo de todo o processo de  realização do filme. Quatro projetos de documentários inéditos foram selecionados por meio de um edital nacional e receberam, cada um, fomento para a produção do filme.
A oportunidade de imersão no universo de cada um dos filmes se deu com os laboratórios e consultoria oferecidos aos vencedores realizados num hotel-fazenda no interior de São Paulo. A proposta era criar um retiro durante alguns dias para que houvesse a imersão completa no universo dos filmes. Além dos laboratórios presenciais, os consultores permanentes acompanharam por meio de encontros online a evolução dos filmes.

Com expertises distintas, os consultores contribuíram para que os realizadores refletissem sobre todas as etapas da execução, da pesquisa, roteiro, produção e fotografia até a direção, montagem e edição de som.

O grupo de consultores da primeira edição foi formado por alguns dos mais importantes e premiados profissionais do cinema brasileiro: Carlos Nader, Daniela Capelato, Guilherme Coelho, Karen Harley, Leonardo Edde, Luiz Bolognesi, Marcelo Gomes, Waldir, Xavir e Walter Carvalho. Através do diálogo com outros profissionais do cinema, questionamentos, análises e comentários foram compartilhados, na busca pelo melhor dos filmes.

Depois de finalizados, os filmes participaram da Mostra Itinerante Histórias que Ficam, sendo exibidos, gratuitamente em praças públicas, universidades e centros culturais de todo o país.


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Trajetória

 

Laboratórios e consultorias

Laboratório de Desenvolvimento Projeto e Produção

Com o projeto ainda no papel, os realizadores e consultores passaram quatro dias, em um hotel no interior de São Paulo, totalmente dedicados a amadurecer os conceitos sobre cada um dos filmes.

Para colaborar neste processo, consultores de diferentes áreas conversaram com os realizadores sobre: pesquisa, roteiro, direção, produção e fotografia. O diretor e o produtor tiveram encontros individuais com os consultores onde foram debatidas questões específicas sobre cada um dos filmes. Esta imersão possibilitou que os realizadores refletissem sobre o conceito dos seus respectivos projetos, elaborassem suas ideias na prática e fizessem uma imersão profunda no universo dos filmes que realizaram. Depois desta vivência, os realizadores iniciaram a produção dos documentários.

Consultores participantes: Marcelo Gomes, Daniela Capelato, Carlos Nader, Guilherme Coelho, Leo Edde, Luiz Bolognesi e Walter Carvalho.

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Laboratório de Montagem

O Laboratório de Montagem aconteceu após as gravações e o primeiro corte do filme. Neste encontro presencial, com cinco dias de duração, o processo de imersão foi ainda mais profundo.

Com o primeiro corte, e maior parte do material já captado, os consultores compreenderam de maneira mais palpável a visão de cada diretor e assim, conseguiram ajudá-los na realização dos filmes.

Foram montadas ilhas de edição em um hotel no interior de São Paulo. Consultores e realizadores se debruçaram sobre a primeira versão dos filmes e debateram questões como: narrativa, linguagem, direção, montagem e aspectos sonoros de cada um dos filmes. Os realizadores tiveram mais sete meses para a conclusão da montagem.

Consultores participantes: Marcelo Gomes, Daniela Capelato, Karen Harley e Waldir Xavier.

Mostra Itinerante

A Mostra itinerante Histórias que Ficam exibiu os 4 filmes desenvolvidos na 1ª edição em 24 cidades brasileiras, de Ariquemes à Araucária. Do Norte ao Sul do pais. Dessas 24 localidades visitadas, 14 não possuíam sala de cinema e 12 tinham menos de 100 mil habitantes. A mostra atingiu 5.724 espectadores, sendo que 13% do público total nunca tinha ido ao cinema.

 

Confira a 2ª edição
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