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Histórias que Ficam 2ª edição

Além dos laboratórios presenciais de Desenvolvimento, Roteiro e Produção e o de Montagem e das consultorias online oferecidas ao longo de todo o programa aos re­alizadores contemplados, três eventos gratuitos e abertos ao público foram realizados e lotaram os auditórios da Cinemateca Brasileira, como o lançamento do edital, e da Unibes Cultural, onde foi realizada uma Masterclass em Roteiro ministrada pelo franco-argentino Miguel Machalski e um Debate sobre Montagem, com a participação dos montadores Daniel Rezende, Karen Harley e Rodrigo Siqueira.
Esta edição do programa também contou com a criação do Laboratório de Distribuição, em parceria com o DocSP – Encontro Internacional de Documentário de São Paulo. Os realizadores contemplados tiveram consultoria individual de distribuição, além de acesso livre a palestras e seminários organizadas pelo evento. Os realizadores também participaram das Rodadas de Negócios do DocSP e tiveram a oportunidade de conversar individualmente com mais de vinte players do mercado, entre representantes de canais de TV, feiras e festivais nacionais e internacionais e distribuidores.
A participação dos realizadores no DocSP abriu um importante canal para os filmes no mercado. Pudemos celebrar o contrato de distribuição do “Corpo Delito” com a Vitrine Filmes, como parte do projeto “Sessão Vitrine Petrobras”, e também potencializamos a relação do filme “Guarnieri” com o Canal Curta!.

Com os documentários prontos foi traçada uma estratégia específica para cada filme, fomentando diálogos relacionados aos temas das obras e criando conteúdos e articulações para potencializar a posterior distribuição dos filmes. Em parceria com a empre­sa Taturana Mobilização Social, a Mostra Itinerante foi elaborada em um circuito de exibição guiado pelo interesse e engajamento de pessoas e instituições locais que se mobilizaram para exibi­rem os documentários.

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Trajetória

Laboratórios e consultorias

Eventos abertos e Laboratórios

A segunda edição do Histórias que Ficam foi marcada pela inclusão de eventos abertos ao público em todas as etapas do Programa, como estratégia para ampliar ainda mais a difusão do documentário, além de levar para o maior número de pessoas as reflexões propostas por cada um dos projetos.

O Lançamento do Programa, em 16/09/2014 na Cinemateca Brasileira foi o primeiro evento aberto e contou com a exibição de “Homem Comum” de Carlos Nader, seguida por debate com Amir Labaki, crítico de cinema, fundador e diretor do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, o principal e mais antigo evento dedicado exclusivamente ao cinema documental na América Latina e Daniela Capelato, diretora e produtora, foi gerente do Núcleo de Cinema e Vídeo do Itaú Cultural, onde coordenou a realização de mostras de filmes e a produção de documentários, entre eles “Santo Forte”, de Eduardo Coutinho.

Outra inovação do Programa foi a participação dos consultores internacionais: Miguel Machalski, roteirista e consultor franco-argentino e Paola Castillo, diretora e produtora chilena.

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Evento | Masterclass – O Roteiro no Documentário

Em 19 de maio de 2015, na Unibes Cultural, o roteirista e consultor Miguel Machalski, falou para o auditório lotado de estudantes, produtores e interessados em audiovisual, sobre o papel do roteiro no documentário.

 

Laboratório de Roteiro e Produção

Com o projeto ainda no papel, realizadores e consultores passaram quatro dias em um hotel no interior de São Paulo totalmente dedicados a amadurecer os conceitos sobre cada um dos filmes.

Para colaborar neste processo, consultores de diferentes áreas conversaram com os realizadores sobre: pesquisa, roteiro, direção, produção e fotografia. O diretor e o produtor tiveram encontros individuais com os consultores onde foram debatidas questões específicas sobre cada um dos filmes.

Esta imersão possibilitou que os realizadores refletissem sobre o conceito de seus respectivos projetos e elaborassem suas ideias na prática. Depois desta vivência, os realizadores iniciaram a produção dos documentários.

Consultores participantes: Marcelo Gomes, Daniela Capelato, Miguel Machalski e Flávio Botelho.

 

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Evento | A Montagem no Audiovisual

Mais uma vez o auditório lotado da Unibes Cultural se tornou palco para troca de experiências entre os profissionais e interessados em montagem no documentário. Com a mediação de Daniela Capelato, os diretores e montadores convidados Daniel Rezende, Karen Harley e Rodrigo Siqueira, falaram sobre suas experiências em transformar horas de material bruto em filmes que vemos na tela. Também foi alvo do debate a relação diretor-montador, diferentes métodos de montagem e estilos de construções narrativas.

 

Laboratório de Montagem

Com o primeiro corte, e a maior parte do material já captado, os consultores compreenderam de maneira mais palpável, a visão de cada diretor, e assim, conseguiram ajudá-los na realização dos filmes.

Neste encontro presencial, o processo de imersão foi ainda mais profundo. Foram montadas ilhas de edição em um hotel no interior de São Paulo, onde os consultores e realizadores ficaram hospedados. Durante cinco dias, consultores e realizadores se debruçaram sobre a primeira versão dos filmes e debateram questões como: narrativa, linguagem, direção, montagem e aspectos sonoros de cada um dos filmes. A partir dos debates com os consultores, os realizadores tiveram a possibilidade de fazer novas experimentações nas ilhas de edição.

Consultores participantes: Marcelo Gomes, Daniela Capelato e Karen Harley.

 

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Laboratório de Distribuição

O 3º Laboratório do Programa, novidade da 2ª edição, aconteceu simultaneamente ao DocSP. Com os filmes em fase de finalização, os realizadores tiveram consultorias individuais de distribuição com Paolla Castillo, diretora Executiva do ChileDOC, e Mariana Oliva, diretora, produtora e coordenadora de capacitação e mercado do DocSP. Os realizadores tiveram acesso livre às palestras e seminários organizados pelo evento e puderam participar das Rodadas de Negócio – reuniões entre os responsáveis dos projetos com representantes de canais de TV, distribuidores e festivais – uma oportunidade para financiamento e posicionamento nacional e internacional.

 

Painel Histórias que Ficam – Caminhos para a Distribuição Do Documentário Brasileiro

Como parte da programação do DocSP – Encontro Internacional de Documentário de São Paulo, o Histórias que Ficam realizou o Painel: Caminhos para a distribuição do documentário brasileiro com Cleber Eduardo, crítico e curador do Festival de Tiradentes, Silvia Cruz, fundadora da Vitrine Filmes, e Fábio Lima, diretor executivo da Sofá Digital.

Mostra Itinerante

Na segunda edição a estratégia adotada para a Mostra foi pensar a distribuição a partir das características de cada filme e em parceria com a empresa Taturana Mobilização Social o Programa conectou os filmes com espaços que tinham interesse nas temáticas abordadas, o que potencializou as exibições.

Os espaços exibidores foram variados como escolas, cineclubes, penitenciárias, livrarias, defensoria pública entre outros, o que contribuiu para a democratização do acesso ao cinema e formação de público.

O lançamento da Mostra aconteceu na Unibes Cultural com a mesma tônica de todos os eventos abertos realizados ao longo do Programa. Corpo Delito foi exibido seguido por debate com a mediação de Maria Homem, psicanalista, pesquisadora e professora, Pedro Rocha, diretor do filme, Luiz Paulo Barreto, ex-Ministro da Justiça e Diretor de Relações Institucionais da CSN, e Marina Dias, que integra o Conselho da Ouvidoria da Defensoria Pública de São Paulo.

Guarnieri, estreou no Centro Cultural São Paulo seguido por debate com Sérgio Mamberti, ator e dramaturgo, Cibele Forjaz, diretora e iluminadora de teatro e Francis Vogner roteirista do filme. Os demais documentários, Iramaya, de Carol Benjamin, e No vazio do ar, de Priscilla Brasil, foram exibidos em sessões abertas ao público seguidas por debate em São Paulo, Rio de Janeiro e Belém.

Confira a 1ª edição
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