07nov
Lara, Maria Eduarda e Elis: conheça as histórias de vidas transformadas pelo Programa de Educação Ambiental

Há 10 anos, executamos o Programa de Educação Ambiental (PEA) para a CSN Mineração, Nacional Minérios e CSN Cimentos nas cidades mineiras de Arcos, Belo Vale, Congonhas, Ouro Preto, Pains e Rio Acima. Uma década de histórias permite o programa transpassar gerações e diferentes públicos nesses locais de atuação. No início de 2022, estreamos o programa em Volta Redonda. 

Exemplo disso é Lara Eduarda Sousa de Paula que, apesar da pouca idade de 19 anos, participa do PEA Arcos (MG) há 8 anos. Moradora da comunidade Boca da Mata, em Arcos, sua primeira reunião do programa foi em 2015. “Desde então, acompanho todas as atividades educacionais, que é de muita valia para mim e para todos os participantes da comunidade, principalmente para as crianças, que estão em desenvolvimento e aprendendo desde pequenas a cuidar do meio ambiente”, ressalta. Lara diz que ainda guarda boas lembranças das primeiras Férias Ecológicas que participou: “foram as melhores da minha vida, com atividades educacionais que levo para toda minha vida”. 

Atualmente, Lara é estagiária em química na CSN e, por isso, consegue ver “o quão importante foram todos os ensinamentos apresentados pelo PEA. Trabalhando na CSN consigo acompanhar de perto os processos aprendidos no PEA”. Ela conta que nas reuniões e atividades, o Programa de Educação Ambiental já trazia um pouco da Companhia para a comunidade, então “trabalhar na CSN é um sonho realizado, porque sempre foi um lugar de referência”. Recentemente, Lara se formou no curso técnico em química para se aprimorar na sua área de atuação.  

Já a história com Maria Eduarda Alves com a Fundação CSN é de longa data e começou com a música, antes mesmo de começar a atuar diretamente com o PEA de Volta Redonda (RJ). Aos 32 anos, ela iniciou os estudos musicais ainda criança, sem saber sobre a Orquestra da Fundação CSN. Foi seu irmão quem mencionou o processo seletivo para bolsistas da orquestra da Fundação quando Maria tinha 19 anos.  

Contrariando as próprias expectativas, ela e a irmã gêmea foram aprovadas e se tornaram bolsistas. Até então, Maria Eduarda nunca tinha tocado em uma orquestra completa e ficou impactada com a estrutura oferecida. Ela conta que começou no projeto já mais velha, quando estava na faculdade e a bolsa foi essencial para a família. Ainda assim, Maria Eduarda continuou na correria do dia a dia: estágio, Fundação CSN e aulas, “mas era muito gostoso participar, porque tínhamos, no meio do dia, algo que éramos apaixonados em fazer. Minha trajetória na Fundação foi muito importante porque propiciou e viabilizou a continuidade dos meus estudos e me permitiu não abandonar o contato que eu tinha com música”, recorda. 

Além de proporcionar a proximidade com a música, ter feito parte da Fundação CSN possibilitou à Maria Eduarda outras primeiras vezes: viajou de avião para Belo Horizonte (MG); tocou em teatros e participou do espetáculo da Arca de Noé. Ela relata que, ao finalizar o projeto, “o que ficaram foram as lembranças, os amigos que até hoje encontro por Volta Redonda”. Maria Eduarda e Flavinho, atual coordenador das unidades do Garoto Cidadão no Mato Grosso, foram colegas de banda, por exemplo. “A orquestra abriu nossos horizontes, para não desistirmos, de continuarmos inseridos na nossa paixão, que era a música”. 

Desde 2013, Maria Eduarda continuou escrevendo a própria história com o grupo CSN em outra área: há 10 anos na CSN, ela é atualmente Analista de Meio Ambiente da CSN em Volta Redonda, assumindo à frente da execução do PEA na cidade. “Logo na primeira semana que entrei no Programa de Educação Ambiental e peguei o escopo para ler, achei muito interessante. Depois, quando numa reunião sobre o projeto eu vi a Ana Amelia [a coordenadora de atividades dos projetos da Fundação CSN], caiu a minha ficha: o projeto é da Fundação CSN! E é um super prazer fazer parte dessa iniciativa”.  

Ver um evento do PEA com apresentação dos Tambores de Aço a deixou nostálgica e orgulhosa: “a Fundação CSN me proporcionou muitos bons momentos, muita experiencia e disciplina para eu poder conseguir conquistar meus objetivos”. Agora ela quer ir bem longe com a missão do PEA. “Se, no primeiro ano, o alcance foram 10 escolas e, hoje, no segundo ano, estamos com um escopo para atender 23 escolas, ainda podemos conquistar muita coisa”, finaliza. 

Em Congonhas (MG), Elisangela Sandra Moraes dos Santos, mais conhecida como Lili, participou de todas as atividades que o PEA local levou para a comunidade Córrego dos Pintos, onde mora. Lili conta que “são poucas coisas que acontecem na nossa comunidade, mas quando acontece dessa forma, a gente tenta ao máximo participar”. Dentro do PEA, ela aprendeu as diversas técnicas, como reciclagem, produção de vela, costura chinesa, encadernação, bandeja de mosaico e a tinta de terra. “Hoje, aos 45 anos, eu não sabia que existia a possibilidade de fazer tinta de terra, então foi maravilhoso aprender essa técnica e agora vou aplicar em tecidos e no muro da minha casa. Por isso digo que o PEA me trouxe novos horizontes, um novo olhar”. Atualmente ela está aprendendo a fazer aquecedor solar.  

Como Elisangela também mexe com artesanato, consegue colocar em prática o que aprende nos cursos em sua própria produção. “Fico muito em casa, então tem sido uma experiência muito boa e espero que tenha mais cursos. O importante é saber que não tem idade para aprender e que aprender nunca é demais. Estou amando participar dessas atividades e pretendo continuar”. 

Somos uma instituição que olha para o futuro com o objetivo de transformar vidas e comunidades. Acreditamos que educar, articular, promover projetos e promover experiências socioculturais. E o PEA atua em consonância com esse nosso propósito.  

 

Confira a história de Lara, Maria Eduarda e Elis e de muitas outras pessoas no nosso Relatório de Impacto de 2022